Com o silêncio da Fenaban, os bancários acreanos entraram no segundo dia de greve nesta sexta-feira (25) no Acre. Na maioria das agências da capital apenas o auto-atendimento ficou a disposição do público. A greve que é nacional tem forte adesão e a expectativa é que mais de três mil agências bancárias estejam fechadas em todo o país. Somente na capital paulista 330 unidades não abriram as portas.
O movimento grevista na capital acreana é forte nos bancos públicos e com grande número de adesão no setor privado. Neste segundo dia de greve não houve abertura de nenhuma agência do Banco do Brasil e Caixa Econômica, assim como do Banco da Amazônia. Os bancos HSBC e ABN Real – um com cada agência na capital – não abriram seus respectivos estabelecimentos. O Banco Itaú – com duas agências em Rio Branco, teve a sua principal agência com serviços suspensos. De acordo com a direção do Sindicato, apenas houve atendimento aos aposentados.
Com os famigerados interditos proibitórios, as agências bancárias do Bradesco funcionaram, apesar da adesão de alguns funcionários. A agência Mal. Deodoro, que ontem paralisou suas atividades no fim da manhã, acabou abrindo ao meio-dia desta sexta-feira por força do interdito proibitório.
Na avaliação do Sindicato, a greve continua coesa na capital e a expectativa é que ela se espalhe pelo interior do estado. Neste segundo dia de paralisação, a greve chegou às agências do Banco do Brasil dos seguintes municípios: Cruzeiro do Sul, Assis Brasil, Xapuri, Senador Guiomard e Epitaciolândia.
O Banco da Amazônia de Cruzeiro do Sul parou parcialmente e a tendência e de paralisação por tempo indeterminado a partir da quarta-feira (terça-feira é feriado na cidade de Cruzeiro do Sul). O Banco da Amazônia também fechou suas portas na cidade de Brasiléia.
Neste segundo dia de greve foram paralisadas 23 unidades bancárias das 38 existentes no território acreano. No balanço do Sindicato dos Bancários, quase 500 dos 720 bancários paralisaram suas atividades nesta sexta-feira.