Greve dos bancários em Mato Grosso se instensifica e continua na segunda-feira

Com 93 agências paralisadas nessa sexta-feira (25), a greve continua por tempo indeterminado. O aumento de adesões está se intensificando em todo Estado. De acordo com os bancários do interior, as cidades de Cáceres, Diamantino, Barra do Bugres, Paranatinga, Juína, Colíder, Arenápolis, Alta Floresta e Tangará da Serra estão com indicativo de paralisação a partir de segunda-feira (28).

A greve dos bancários de todo Brasil começou forte e será mantida até que os Bancos apresentem propostas que apreciem as reivindicações da categoria. A greve Nacional já acontece em todos os estados e no Distrito Federal.

A próxima plenária de avaliação e organização dos bancários do Estado acontecerá nesta segunda-feira (28) ás 16 horas no auditório do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (rua Barão de Melgaço, n°3190, Centro – Cuiabá).

“A greve será mantida até que os bancos apresentem propostas dignas para os bancários. Não podemos permitir que os Bancos continuem cometendo abusos contra os bancários e a população. Estamos lutando por mais contratações, melhores condições de trabalho. A população merece ser atendida por trabalhadores que são valorizados no emprego”, afirma o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva.

Apesar da resistência dos bancos, os trabalhadores se mantêm fortes para conquistar reajuste salarial de 10%, Participação nos Lucros e Resultados, valorização dos pisos salariais, mais contratações e fim das demissões, auxílio-creche/babá, auxílio-refeição, cesta-alimentação, mais segurança, fim do assédio moral, previdência complementar para todos, mais saúde e melhores condições de trabalho, entre outras reivindicações.

A Campanha Salarial desse ano tem como tema “Bancos abusam. Cadê a responsabilidade social?” e busca combater os excessos cometidos pelas instituições financeiras em relação aos seus clientes e empregados. Além de não atender as solicitações da categoria, a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos piorou alguns itens antes conquistados pelos bancários, a exemplo do auxílio creche/babá que os banqueiros querem reduzir a idade para 71 meses.

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