Greve dos bancários começa com força em Belo Horizonte e pressiona bancos

O primeiro dia da greve nacional dos bancários em Belo Horizonte foi marcado pela grande participação da categoria que paralisou suas atividades para exigir uma proposta digna dos banqueiros. Nada menos que 50% das unidades de trabalho da Caixa e do Banco do Brasil e cerca de 20 agências de bancos privados aderiram à greve mostrando para os banqueiros a capacidade de mobilização e de organização da categoria.

Deflagrada na quarta-feira, 29, em todos os 26 Estados e no Distrito Federal, a greve foi decidida em assembleias realizadas dia 28 em todo o país, quando os bancários rejeitaram a proposta de 4,29% de reajuste (que apenas repõe a inflação) oferecida pelos bancos.

O movimento será por tempo indeterminado, até que as reivindicações dos bancários sejam atendidas: reajuste de 11%, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.

Para Cardoso, presidente do Sindicato e integrante do Comando Nacional dos Bancários, o primeiro dia de greve mostrou a disposição dos bancários em pressionar os banqueiros para que eles apresentem uma proposta digna para a categoria.

“O primeiro dia de greve foi muito bom, pois mostrou a nossa força e a nossa capacidade de mobilização. Mas precisamos aumentar ainda mais a pressão sobre os banqueiros. Para isso, os bancários precisam ir para as ruas e participar das atividades promovidas pelo Sindicato. Somente com uma greve forte conseguiremos arrancar dos bancos uma proposta que atenda as nossas justas reivindicações”, ressaltou.

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