O Sindicato dos Bancários do Ceará realizou na segunda-feira, 3 de outubro, ato público na praça Jader Colares, Centro Administrativo do Passaré, em Fortaleza, convocando os trabalhadores do banco lotados na direção geral a se engajarem na greve. Os funcionários do BNB já paralisaram cerca de 70% das agências em todo o Nordeste.
A manifestação também contou com a participação de grande número de grevistas que buscaram sensibilizar os demais funcionários a aderirem ao movimento. São cerca de 1.800 trabalhadores lotados nos diversos ambientes.
Tomaz de Aquino, coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB da Contraf-CUT e diretor do Sindicato, avalia que nesta terça-feira (4) cresceu a adesão à greve nacional no Passaré. “Isso também é resultado do debate e da reflexão realizada por ocasião no ato de segunda”, afirma.
Segundo Tomaz,a greve no BNB deve se fortalecer e continuar, caso o banco insista em não atender as reivindicações específicas do funcionalismo. “A greve tem ressonância no corpo funcional e deve assegurar o crescimento da paralisação, ainda que as reivindicações gerais como índice e PLR venham a ser atendidas pela Fenaban”, diz.
Dentre as questões específicas prioritárias para o funcionalismo do BNB, Tomaz destaca a revisão do PCR; isonomia para funcionários admitidos a partir do ano de 2000 com a criação da licença-prêmio retroativa, anuênios e extensão do auxílio material escolar; e o pagamento da PLR social de forma linear, mediante distribuição de 3% do lucro líquido do banco no exercício de 2011, adicionalmente à PLR tradicional que vier a ser aprovada na Convenção Coletiva Nacional.