Os dirigentes sindicais do Sindicato dos Bancários e dos Trabalhadores do Ramo Financeiro no Estado de Mato Grosso (Seeb/MT) realizaram um ato exigindo Condições de Trabalho na Superintendência do Banco do Brasil(Super-MT) em Cuiabá, nesta quarta-feira, 20 de agosto.
O ato ocorreu após a direção do Seeb/MT ter formalizado junto à Superintendência do Banco do Brasil e na Superintendência Regional do Trabalho denúncia a respeito do mau cheiro na Gerência de Atendimento (Gerat), localizada dentro do prédio da própria Superintendência. No entanto, nenhuma providência havia sido tomada até a data.
Durante o protesto, foram distribuídos panfletos exigindo que na semana em que o banco diz que é a Semana da Qualidade de Vida no Trabalho essa afirmação seja verdadeira e seja aplicada a todos os funcionários, oferecendo-lhes dignidade e respeito no ambiente de trabalho.
Os Funcionários da GERAT aderiram completamente ao ato e saíram do prédio, se juntando aos dirigentes do Seeb/MT, paralisando as atividades por aproximadamente 30 minutos, demonstrando dessa forma, a insatisfação com o problema que já se arrasta por diversas semanas. Foram utilizadas mascaras de proteção contra ambientes insalubres, demonstrando como está a situação do órgão.
“É um paradoxo o que o Banco do Brasil faz ao colocar em sua Cartilha de Qualidade de Vida no Trabalho, na página 18, a frase: “É preciso respirar”. Enquanto isso, dentro da própria Superintendência há um órgão em que os funcionários são obrigados a conviver durante semanas com cheiro insuportável”, conclui Arilson da Silva, Presidente do Seeb/MT.
O problema da Gerat, por sua gravidade, precisa ser resolvido urgentemente. Mas nas reuniões realizadas em todo o prédio da Super-MT, foi verificado que o edifício precisa ser reformulado, passando por diversas modificações, tendo em vista diversas situações que poderão levar os funcionários a problemas de saúde, tais como: no CSO, o ar condicionado não possui controle de temperatura e o nível de ruído é muito alto e em todos os outros órgãos o carpete (objeto cuja utilização não é aconselhada pelos médicos em ambientes fechados) está soltando poeira, levando as pessoas a terem problemas alérgicos e até sinusites.
Infelizmente, sabemos que os problemas no banco só são resolvidos com pressão dos trabalhadores e, depois dessa demonstração de indignação dos funcionários, esperamos uma solução para os próximos dias. O sindicato continuará acompanhando de perto e aguarda a solução urgente.