Fetec-CUT/SP realiza 1º Encontro Estadual de Mulheres neste sábado

A trajetória da mulher e sua participação no mercado de trabalho é um dos temas do 1º Encontro Estadual de Mulheres que será realizado neste sábado (13), a partir das 9h, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo, organizado pela Fetec-CUT/SP.

“Nossa categoria está na vanguarda na luta pela igualdade nas questões de gênero. Somos pioneiros em conquistas importantes, como a ampliação da licença maternidade para 180 dias e a extensão de todos os direitos da categoria para os casais homoafetivos, garantias que estão na Convenção Coletiva de Trabalho. Este é o momento de valorizar o papel da mulher como protagonista da construção de uma sociedade justa”, afirma Aline Molina, diretora da Fetec-CUT/SP.

“Sua participação é fundamental para aprofundar temas relevantes para a nossa luta de oportunidades entre homens e mulheres. Durante evento vamos discutir o papel das mulheres na sociedade, desde o direito ao voto, passando por conquistas como a promulgação da licença maternidade e a inserção da mulher no mercado de trabalho”, destaca Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.

As mulheres ganharam maior visibilidade perante a sociedade, após sua inserção no mercado de trabalho, no início do século 20, período da Revolução Industrial.

O grande marco das conquistas femininas foi em 1932, quando as mulheres conquistaram direito ao voto. A partir daí, a mulher foi considerada como individuo na sociedade. Desde então, até a eleição de Dilma Rousseff, primeira mulher à presidência da República do Brasil, em 2010, passaram-se 78 anos, período de avanços, mas ainda com muitas barreiras a superar.

“Esse primeiro encontro é histórico para a organização das mulheres no estado. Temos motivos de sobra para nos reunirmos. Apesar das conquistas, temos muito a fazer. As mulheres ganham em média 23% a menos na categoria bancária”, destaca Deise Recoaro, secretária de Mulheres da Contraf-CUT.

“No movimento sindical, com exceção de São Paulo, é baixíssimo o número de mulheres nas direções dos sindicatos, ocupando 26% dos cargos de direção na média nacional. Não atingimos a cota mínima de 30%. A constituição de um coletivo vai dar uma nova dinâmica para as demandas das mulheres no estado”, completa.

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