Começa nesta quinta-feira (5), às 9h, em Lima, capital do Peru, a 10ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais. O evento é promovido pela UNI Américas Finanças e Comitê de Finanças da Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), com o apoio dos sindicatos peruanos filiados, Sudecrediscotia e CFEBBVA.
Estarão presentes representantes de trabalhadores do Santander, BBVA, HSBC, Itaú, Banco do Brasil e Scotiabank de vários países das Américas. O encontro termina nesta sexta-feira (6).
Pela manhã haverá uma abertura oficial, com a presença do chefe mundial da UNI Finanças, Márcio Monzane, seguida de uma reunião geral de todos os participantes das redes sindicais. À tarde ocorrem os encontros por rede e no dia seguinte será apresentado um plano de trabalho para 2014.
Para o presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, “a organização das redes sindicais é muito importante para trocar experiências, definir jornadas conjuntas e abrir negociações com os bancos para ampliar os direitos e as conquistas dos trabalhadores”.
Ele lembra que a partir das redes sindicais dois acordos marcos globais já foram assinados. O primeiro foi com o Banco o Brasil, conquistado em 2011 e renovado em 2013, e o segundo com o Itaú, firmado pela vez em 21 de março deste ano.
O acordo marco garante direitos fundamentais para os bancários em todos os países onde o banco atua, como o direito à organização sindical, o direito de sindicalização, o direito à negociação coletiva e o direito à contratação.
O secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia, salienta também a importância das redes sindicais e da nova reunião conjunta, desta vez no Peru.
“Vamos dar continuidade aos trabalhos que já vêm sendo desenvolvidos há alguns anos, promovendo uma ação sindical conjunta no continente americano. Vamos definir as ações que darão norte e possibilitarão atingir os bancos em vários países. É um espaço de discussão que tem tido grande importância, que deve ser valorizado e fortalecido”, conclui Mário Raia.