Um atraso de meia hora na abertura da agência principal da Caixa Econômica Federal na capital acreana marcou o Dia Nacional de Luta dos bancários. A manifestação foi realizada para pressionar a Fenaban a apresentar uma proposta que atenda a pauta de reivindicações dos trabalhadores bancários, durante a negociação desta quarta 22, às 15h, em São Paulo.
A paralisação, que iniciou por volta das 9h, contou com adesão de grande parte dos funcionários da agência, assim como demais diretores do Sindicato.
Durante o ato, a presidenta do Sindicato dos Bancários do Acre, Elmira Farias, funcionária da Caixa Econômica Federal, cobrou seriedade da Fenaban nas negociações desta quarta-feira.
Segundo Elmira, uma proposta patronal que não atenda as reivindicações dos trabalhadores somente empurrar a categoria para uma greve geral a partir do próximo dia 29. “Quero informar aos clientes que o Sindicato vem mobilizando os trabalhadores para uma greve ainda este mês, mas tudo irá depender na postura dos negociadores da Fenaban”, diz.
A categoria reivindica reajuste de 11% (inflação do período mais aumento real), PLR de três salários mais R$ 4 mil, valorização dos pisos, elevação dos auxílios (refeição, alimentação e creche/babá), auxílio-educação e previdência complementar para todos os bancários, dentre outros itens.
Ao lado do aumento da remuneração, os bancários priorizam melhores condições de trabalho e emprego, cobrando o fim das metas abusivas, o combate ao assédio moral, mais segurança contra assaltos e sequestros, proteção ao emprego, mais contratações, reversão das terceirizações e fim da precarização dos correspondentes bancários.
“Vamos mostrar a força de nossa mobilização em todo país e lutar para arrancar uma proposta decente com avanços econômicos e sociais”, conclama Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.