Às 9h da manhã desta quarta (23), diretores do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá se reuniram para realizar mais um movimento de luta, desta vez, contra o Banco do Brasil. As exigências, que buscam mais respeito do banco com os bancários, são claras: a agilização na implantação do plano odontológico; novo PCCS com base no piso salarial do Dieese; e redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias, sem diminuição no valor do salário, Conforme decisão do 21º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB).
Com esse objetivo, os diretores entraram no prédio administrativo da CSL/CSO do BB, em Belém, distribuindo textos sobre o manifesto e caixas com pasta de dente, como forma de protesto contra o descaso do Banco em relação aos cuidados bucais de seus funcionários, que ainda são obrigados a sorrir para os clientes todos os dias.
Além da distribuição do material, uma breve palestra sobre o tema foi feita para todos os funcionários da locação. “Esse é o nosso jeito de mostrar luta e resistência. A gente vem aqui, distribui o material e conversa com vocês para saber o que vocês querem, o que tem que mudar. O banco não faz isso”, comentou na palestra o diretor de Comunicação do Sindicato, Fábio Gian.
“Devemos continuar a luta com a participação de todo o funcionalismo, para exigir do banco o cumprimento das demandas que foram assinadas no acordo, respeitando os seus funcionários”, completou a presidenta, Rosalina Amorim.
Elizete Correa de Oliveira, que trabalha há seis anos no prédio, reclama da desvalorização dos funcionários pelo Banco do Brasil. “Trabalho com um dentista particular, próximo à minha residência. Mas com certeza seria melhor se fosse um plano do banco”.
Indignada, a bancária ainda completa argumentando sobre a questão salarial. “Porque o nosso salário é muito desvalorizado? Esse piso é uma vergonha! A gente trabalha com coisas que envolvem muita responsabilidade, como licitações e etc., para ganhar tão pouco!”
Os diretores também aproveitaram a visita para entregar os últimos folhetos da Consulta para a Campanha Nacional dos Bancários 2010, que busca saber a opinião da categoria sobre salário, segurança, sistema financeiro, entre outros assuntos.