CUT lança campanha nacional em defesa de trabalhadores com deficiência

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) lançou a Campanha Nacional em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência. A decisão foi tomada oficialmente durante o 2º Encontro de Políticas Sociais da CUT, encerrado no domingo (21) em São Paulo.

A campanha conta inicialmente com cartazes e uma cartilha que será oferecida às entidades afiliadas para incentivar o debate. Dados sobre a evolução dos direitos dos trabalhadores com deficiência no Brasil e cláusulas incluídas nas convenções de trabalho negociadas por sindicatos estão no texto apresentado pela CUT.

“Esta campanha representa o começo da intensificação deste debate no interior de nossa Central, pois entendemos que essas lutas específicas não estão descoladas de nossas lutas gerais. Ela deve estar em nosso cotidiano e na cultura de nossos sindicatos”, afirmou Expedito Solaney, secretário nacional de Políticas Sociais CUT.

O coordenador nacional Coletivo de Trabalhadores/as com Deficiência da entidade, Flávio Henrique, destacou que já se fez muito no setor, mas lembrou que ainda não se conhece ao certo como e onde estão os trabalhadores nessa condição. “Tivemos importantes conquistas, como a lei de cotas, a ratificação pelo Brasil da Convenção da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, mas ainda é pouco. Para avançarmos ainda mais, precisamos fortalecer este debate na CUT e para isso é necessário ampliar a organização dos coletivos de trabalhadores/ com deficiência nos estados e nos ramos”.

A CUT aderiu também à Campanha de Acessibilidade Siga Essa Ideia, organizada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), órgão que integra a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. O vice-presidente do Conade destacou que as reivindicações pelos direitos das pessoas com deficiência têm estado presentes em diversos encontros, sempre discutindo a questão da melhoria da comunicação e da conscientização da sociedade a respeito do tema.

“Isso deve se estender a outros espaços, já que esta luta não deve estar descolada de nossas lutas gerais. Temos que ocupar os conselhos, conferências e levar nossas propostas, afinal, estamos presentes em todos os segmentos da sociedade”, ressaltou.

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