CUT, CNM e Abimaq assinam documento com propostas para o governo

Ivy Farias
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) se reuniram hoje (30) em São Paulo para assinar um protocolo de entedimento contra a crise financeira internacional.

No documento, empresários se comprometem a manter o nível de emprego durante os próximos quatro meses desde que os governos estaduais paralisem a cobrança de imposto neste período.

“É uma questão de inteligência, não é uma renúncia. Esta é uma ajuda para ajustar o fluxo de caixa e estimular o comprador”, disse Carlos Alberto Grana, presidente da CNM.

De acordo com a Abimaq, a desoneração trará descontos de 20% a 25% nos preços das máquinas. “A medida não favorece só a manutenção do emprego da indústria de maquinário como também garante emprego para quem vai usar essas máquinas”, afirma Artur Henrique, presidente nacional da CUT.

De acordo com Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq, o setor sofreu uma queda brusca de cerca de 35% nos últimos meses de 2008 se comparado à média de setembro. “Perdemos 8,5 mil postos de trabalho, depois de anos num nível crescente de empregos. Reduzir a carga tributária e os juros é uma medida que tem de ser tomada de imediato, não dá mais para esperar.”

Para Neto, o principal objetivo do documento é mostrar que empresários e trabalhadores estão unidos com um objetivo comum. “Queremos sair melhor dessa crise e começar um projeto de melhora do país”, garantiu.

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