Contraf orienta intensificar coleta de assinaturas por Convenção 156 da OIT

A coleta de assinaturas pela ratificação da Convenção 156 da OIT continua sendo realizada em todo país. A Contraf-CUT orienta que os sindicatos e federações intensifiquem a campanha de adesões ao abaixo-assinado com as comemorações de 1º de maio, dia do trabalhador.

O objetivo da campanha é pressionar o Congresso Nacional para que o Brasil se torne signatário da Convenção 156 da OIT. Essa norma internacional busca garantir a homens e mulheres a não discriminação no ambiente de trabalho devido às responsabilidades familiares.

“A ratificação da Convenção 156 será uma extensão das conquistas que estão em curso, como a ampliação da licença maternidade. Isso porque nos fornece condições objetivas de viver as relações compartilhadas tanto para as tarefas domésticas, como para com o cuidados dos filhos”, afirma Deise Recoaro, secretária de políticas sociais da Contraf-CUT. “O aditivo do Santander é outro exemplo recente da categoria. Há uma cláusula que permite obter licença não remunerada de 30 dias a homens e mulheres para cuidar de seus parentes”, completa.

Para Deise, o abaixo-assinado, organizado em conjunto pelas entidades sindicais busca o fim da discriminação em função das responsabilidades com os filhos ou família, completa Deise.

Veja os principais pontos da Convenção 156 da OIT

A Convenção 156 da OIT protege os trabalhadores de ambos os sexos com responsabilidades familiares contra descriminações no mercado de trabalho;

O país signatário deve propor medidas que impeçam o conflito entre as responsabilidades profissionais e os encargos familiares;

A proteção é extensiva aos trabalhadores que necessitem prestar cuidados e amparo a outros membros da família direta;

A Convenção 156 determina que as responsabilidades familiares não podem, enquanto tais, constituir motivo válido para demissão;

A ratificação pelo governo brasileiro deverá trazer mudanças na legislação, permitindo uma melhor divisão de tarefas entre homens e mulheres. Com isso, os homens ganharão, por exemplo, o direito a creche para os filhos;

Para as mulheres, diminuirão os sacrifícios para a inserção e/ou devolução no mercado de trabalho;

Ao proporcionar liberdade para o exercício das responsabilidades profissionais, a Convenção 156 favorece a harmonia e a prosperidade familiar;

O instrumento reforça a luta contra as discriminações, contra a pobreza.

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