Contraf-CUT negocia com BB implementação do Sesmt e Comitês de Ética no dia 22

A Contraf-CUT se reunirá com o Banco do Brasil na próxima terça-feira, 22 de junho, quando a direção da empresa apresentará suas propostas para a implementação dos Comitês de Ética estaduais e dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), além da renovação da Comissão de Conciliação Prévia (CCP).

Esses temas vêm sendo negociados com o BB desde a campanha salarial do ano passado e avançaram nas reuniões realizadas este ano nas mesas das negociações permanentes.

“Nessa próxima rodada, esperamos que o banco apresente os detalhes da operacionalização das propostas sobre Sesmt, Comitês de Ética e CCP”, afirma Eduardo Araújo, diretor do Sindicato de Brasília e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, órgão assessor da Contraf-CUT. “Vamos também discutir como será a eleição dos representantes dos trabalhadores nos Comitês de Ética.”

Dia Nacional de Luta na quarta 23

Na quarta-feira 23 o funcionalismo do BB fará um Dia Nacional de Luta para exigir a implantação imediata do Plano Odontológico e mais celeridade na discussão do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

A implementação das duas medidas foram algumas das principais deliberações do 21º Congresso do Funcionalismo do BB, realizado entre 28 e 30 de maio em São Paulo. Sobre o PCCS, o encontro decidiu que os sindicatos deverão apresentar um projeto ao BB até 30 de junho, baseado nas premissas aprovadas na plenária de dirigentes sindicais de dezembro do ano passado.

Entre outros pontos, o projeto deve incluir como piso do PCCS o salário mínimo do Dieese (hoje equivalente a R$ 2.139,06), jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários, excluir da alçada dos gestores imediatos a decisão sobre comissionamentos e descomissionamentos.

A proposta dos funcionários, segundo decisão do Congresso, deve também não criar obrigação de migração de planos, incorporar anuênio e gratificação semestral, buscar a isonomia, instituir políticas afirmativas nos processos de seleção interna e garantir seleção interna por provas (como concurso interno) para comissionamento.

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