A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região (Seeb/SP) fizeram ato na segunda-feira, dia 22, em frente à empresa terceirizada Tivit, que presta serviços ao Banco Santander, entre outros, exigindo respeito e valorização aos trabalhadores da empresa que executam serviços bancários.
As inúmeras reclamações dos terceirizados que prestam serviço aos bancos só aumentaram com a compra do Real pelo banco espanhol. Além das precárias condições de trabalho, que vai de problemas estruturais a remuneração, não pagamento de hora-extra, crédito menor no vale-transporte, os empregados ainda são obrigados a conviver com o medo constante de serem demitidos, como já aconteceu a vários trabalhadores.
“A incorporação do Real pelo Santander só fez aumentar a vigilância e o controle total sobre o corpo e o trabalho dos bancários. É um mecanismo usado pelo banco para justificar a demissão imotivada de centenas de bancários e a substituição por outros terceirizados, com remuneração inferior, precarizando os serviços”, explica Lindiano José da Silva, diretor da Contraf-CUT.
Os dirigentes sindicais distribuíram jornal que fala da importância da mobilização dos trabalhadores e também ouviram as reclamações dos trabalhadores.
“Os trabalhadores do Real, que atuam no site da Barra Funda, realizam a mesma atividade que os terceirizados do Santander, e já são enquadrados como bancários, portanto, cobramos que os da Tivit também sejam”, afirma Lindiano.
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