Comando Nacional define semana de lançamento da Campanha 2010 nos estados

Em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira, dia 11, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários definiu a semana de 16 a 20 de agosto para fazer o lançamento da Campanha Nacional 2010 nos estados. A pauta de reivindicações foi entregue na manhã desta quarta-feira para a Fenaban e a primeira rodada de negociações ocorrerá na semana que começa no dia 23 de agosto.

“O lançamento da Campanha Nacional é uma atividade importante, pois significa levar as nossas reivindicações para as ruas, dialogando com os trabalhadores, os clientes e a sociedade, e mostrando que os lucros dos bancos possibilitam o atendimento das demandas da categoria”, afirma o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Os bancários querem reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, PLR maior, mais contratações, garantia de emprego, fim do assédio moral e das metas abusivas, plano de cargos e salários, segurança contra assaltos, e previdência complementar e igualdade de oportunidades para todos, dentre outros itens.

Quatro grandes sindicatos já definiram as datas de lançamento: São Paulo, dia 16; Rio de Janeiro e Brasília, dia 17; e Porto Alegre, dia 20.

O lançamento também é o momento oportuno para apresentar para os trabalhadores, os clientes e a sociedade a mídia da Campanha Nacional, que tem como mote “Outro banco é preciso” e como slogan “Pessoas em 1º lugar”.

Negociações com bancos públicos

O Comando Nacional também definiu o agendamento de datas para a entrega das pautas de reivindicações específicas e o início das negociações com os bancos federais (BB, Caixa, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste do Brasil) e estaduais (Banpará, Banese, Banestes, Banrisul e Banco Regional de Brasília). A estratégia da campanha unificada prevê negociações simultâneas com os bancos públicos.

“Vamos procurar as direções dos bancos para negociar as questões específicas, bem como contatar governos e parlamentares para construir um processo negocial que valorize os trabalhadores”, destaca Carlos Cordeiro.

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