Cliente é morto em assalto no estacionamento do Itaú Unibanco de Londrina

Na última quarta-feira, 16 de junho, mais uma pessoa perdeu a vida após sacar uma determinada quantia de dinheiro na agência do Itaú Unibanco de Londrina, na Avenida Tiradentes. O ocorrido reforça a necessidade dos bancos de inovarem na implantação de mecanismos eficazes para inibir a ação de marginais.

O cliente foi abordado e morto no estacionamento do banco, local desprovido de qualquer tipo de equipamento de segurança ou pelo menos vigilante, sem os quais não houve como evitar essa tragédia ou até mesmo identificar o assassino.

Infelizmente, duas importantes Leis aprovadas pela Câmara Municipal de Londrina e sancionadas este mês pelo prefeito, ainda não foram colocadas em prática pelas instituições financeira que operam na cidade.

Uma delas, a Lei 10.932, estabelece a instalação de divisórias entre os guichês de caixa e a área destinada aos clientes que aguardam o atendimento. “Esta Lei é importante para impedir que bandidos vejam quem está sacando grande quantidade de dinheiro, o que se tornou um método comum dos assaltantes nos últimos tempos”, observa Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina.

Na avaliação dele, se os bancos adotassem todas as medidas possíveis para impedir ataques dos assaltantes, provavelmente não ocorreriam tragédias envolvendo suas agências.

Wanderley também defende a instalação de câmaras de vídeo na parte externa das agências bancárias, conforme determina a Lei 10.937. “Este é mais um reforço na segurança de clientes, usuários e bancários, pois permite o monitoramento de entrada e saída dos bancos, possibilitando identificar quem praticar delitos no entorno das agências, inibindo a ação de criminosos”, avalia.

Estas Leis foram sancionadas, respectivamente, nos dias 2 e 10 de junho, cabendo aos bancos o prazo de 60 dias para se adequarem ao que foi disposto. A não adoção dessas medidas implicará em multa diária de R$ 10 mil mensais.

“Diante das atuais circunstâncias, esperamos que os bancos providenciem estas mudanças o quanto antes, como já vez o HSBC, que instalou divisórias em suas agências, contribuindo para preservar o sigilo das operações feitas pelos clientes e evitar que novas tragédias venham a ocorrer”, ressalta o presidente do Sindicato, cobrando ainda do Itaú Unibanco a instalação de portas com detector de metais nas agências da base que não dispõem deste importante mecanismo de segurança.

“Não podemos admitir, que um banco do porte do Itaú Unibanco, a maior instituição privada da América Latina, mantenha agências desprovidas de um dispositivo básico de segurança como este”, argumenta Wanderley.

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