Cassi: responsabilidade ‚ de todos

(São Paulo) A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil protocolou uma carta na Cassi manifestando estranheza sobre o anúncio dos diretores e conselheiros eleitos de que estariam se retirando da mesa de negociações sobre a Caixa de Assistência.

 

Na matéria, publicada pela Anabb, os dirigentes eleitos afirmam que deixam a mesa de negociação pelo fato de o Espelhofax 269 ter apresentado um resumo das propostas em debate para solucionar os problemas financeiros da Cassi.

 

“Temos cumprido com firmeza a missão de representar e negociar em nome dos trabalhadores que nos elegeram para esse fim. Da mesma forma informamos àqueles que representamos as propostas colocadas para debate. Neste sentido, informamos, após consultar o Jornal Ação, edição número 185 de julho de 2006, editado pela ANABB, a posição explicitada pelos eleitos da Cassi”, diz trecho da carta.

 

A Comissão conclui o documento com um chamado aos eleitos da Cassi para que revejam a sua posição e somem forças com o funcionalismo, “para que possamos construir a melhor solução possível para a nossa Cassi”.

 

Veja a íntegra do documento enviado pela Comissão de Empresa:

Senhores Diretores e Conselheiros,

 

Causou-nos surpresa o documento datado de 11 de setembro que circula pela Internet e fax, no qual os companheiros afirmam que se retiram da mesa de negociação pelo fato de o Espelhofax 269, de 06/09,  ter apresentado quadro no qual resume as propostas em debate visando a solucionar os problemas financeiros da CASSI.

 

O Espelhofax é instrumento de informação da Comissão de Empresa e cumpre o papel de fazer chegar aos locais de trabalho os fatos e o andamento de negociações e mobilizações dos trabalhadores do Banco do Brasil.

 

Temos cumprido com firmeza a missão de representar e negociar em nome dos trabalhadores que nos elegeram para esse fim. Da mesma forma informamos àqueles que representamos as propostas colocadas para debate.

 

Neste sentido, informamos, após consultar o Jornal Ação, edição número 185 de julho de 2006, editado pela ANABB, a posição explicitada pelos eleitos da CASSI. Aliás, esta edição trazia, na capa, a chamada “Quem vai pagar o déficit de 70 milhões da CASSI?”.

 

Na página 07 aquele boletim estampa: “Para construir uma contra-proposta e subsidiar a Comissão de Empresa, responsável pela negociação com o Banco, os dirigentes eleitos da Cassi reuniram-se com atuários e técnicos da entidade na primeira semana de julho”. Na mesma página, sob o título “contra-proposta e considerações” encontramos quadro com os dados que informamos aos trabalhadores em nosso Espelhofax.

 

Apesar de nunca havermos dito que os dirigentes eleitos apresentaram proposta ao Banco do Brasil, o que de fato não ocorreu, tomamos a proposta divulgada amplamente pelo jornal Ação como sendo dos eleitos, proposta esta que também foi remetida a esta Comissão de Empresa. Consideramos que, na qualidade de representantes dos associados, os dirigentes eleitos têm não só o direito como a obrigação de apresentarem propostas de solução para os graves problemas da CASSI, visto que receberam dos associados o mandato de administrar a Caixa de Assistência. Furtar-se a apresentar proposta, neste caso, é não cumprir a responsabilidade que lhes foi conferida.

 

A Comissão de Empresa reserva-se o direito de concordar ou discordar da proposta apresentada pelos dirigentes eleitos. No Espelhofax de 06/09, deixamos claro que, no essencial, temos mais convergências do que divergências com as proposições dos eleitos. 

 

Por fim, conclamamos as companheiras e companheiros a reverem sua posição e somarem forças com a Comissão de Empresa e o funcionalismo, para que possamos construir a melhor solução possível para a nossa CASSI.

 

Marcel Juviniano Barros

Coordenador da Comissão de Empresa

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram