BRB troca de presidente novamente

A triste rotina de mudança de presidente do BRB continua. Desta vez, consistindo na quarta indicação do governador Arruda (DEM), tomou posse interinamente como presidente, Ricardo Vieira, funcionário de carreira do Banco do Brasil.

Além da posse de Vieira, Arruda indicou ainda o senhor Marcos Bonel, atual diretor da Crédito Financiamento e Investimento (CFI) para a Diretoria Operacional (Diope), e o senhor Eloir Cogliatti, também funcionário de carreira do Banco do Brasil, para uma das diretorias vagas a ser definida após a homologação do nome dele pelo Banco Central.

“Esta falta de compromisso para a composição da diretoria constitui fato pernicioso para o BRB, pois não propicia sintonia na condução dos negócios do banco”, afirma André Nepomuceno, diretor-executivo do Sindicato e funcionário do BRB.

Na saída de Francisco Flávio da presidência do BRB, em sua carta de despedida chama atenção certos fatos, especialmente, onde deixa transparecer que há desonestidade na direção do banco, pois este afirma que saiu da mesma forma que entrou: “com as mãos limpas”. E mais adiante, na mesma carta, diz: “…compelindo-nos a sentir vergonha de sermos honestos”.

Embora o agora ex-presidente Francisco Flávio tenha endossado a estapafúrdia compra da folha do Governo do Distrito Federal (GDF) pelo BRB por R$ 800 milhões, e depois em resposta à Câmara Legislativa questionando esta proposta, ter dito ser esta uma operação impossível para o BRB, é de se estranhar suas palavras na despedida. Seria de bom tom que o mesmo explicasse isso, e também a diretoria do BRB, bem como o governo se pronunciasse a respeito.

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