Mais de 90% dos empregados da carreira profissional da Caixa Econômica Federal em Brasília cruzaram os braços nesta terça-feira, no primeiro dia da greve de 48 horas deflagrada por engenheiros, arquitetos, advogados e demais membros de outras especialidades em assembleia realizada na segunda-feira 27. Entre os engenheiros e arquitetos, a adesão foi de praticamente 100%. O movimento segue nesta quarta-feira.
A paralisação, conduzida em conjunto pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, a Associação dos Advogados da Caixa (Advocef) e a Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa (Aneac), é uma resposta à intransigência da direção da empresa que, nas duas últimas rodadas de negociação, manteve uma proposta rebaixada, que não atende minimamente às reivindicações desse segmento.
Diversas bases sindicais em todo o país deflagraram greve por tempo indeterminado, aumentando a expectativa de que a paralisação possa se consolidar e seguir forte também aqui em Brasília”, diz Raimundo Félix, secretário de Finanças do Sindicato.
Todo apoio à greve
A greve está restrita aos empregados da carreira profissional, mas deve ser encarada por todos os trabalhadores da Caixa como também sua, porque o que está em questão é a costumeira intransigência da empresa, que precisa ser quebrada, para que não reste dúvida de que tal postura não é a indicada no trato das reivindicações apresentadas em mesa de negociação, sejam as de interesse geral ou as que contemplam determinado segmento.
A solidariedade e apoio irrestrito ao movimento por adequação do plano da carreira profissional, de forma a atender aos pleitos de todos os seus segmentos, em benefício de novos e antigos empregados, é uma atitude em favor da valorização do trabalho que todo bancário da Caixa realiza quotidianamente, servindo a sociedade e o país.
O nosso barco e a nossa direção serão sempre únicos. E no nosso leme, o Sindicato, há espaço para todas as mãos, num só remar. Vamos então agora todos em busca da vitória na greve dos colegas da carreira profissional.
