Bradesco coage bancários a trabalhar em Teresópolis sob força policial

Desde o primeiro dia de greve, a Polícia Militar tem sido chamada pelo Banco Bradesco, a fim de forçar a entrada dos funcionários para trabalhar. O fato tem se repetido em todas as agências, e o objetivo da convocação da PM é intimidar os trabalhadores a furarem a greve. Não está sendo diferente em outras bases sindicais, como Rio de Janeiro, Itaperuna, Nova Friburgo e Três Rios.

Os sindicalistas vêm argumentando com os bancários que eles não podem ser coagidos ou constrangidos a trabalhar e que ilegal não é a greve ou suas atividades, mas o assédio moral praticado pelo banco.

Nesta terça-feira, 29/09, os funcionários das três agências foram obrigados a permanecerem dentro do auto atendimento ou nas proximidades. O objetivo era expô-los à fotografias tiradas por profissionais contratados pelo Banco, como forma de intimidação para poder provar que estavam dispostos a adentrar para trabalhar e que o Sindicato estava impedindo.

O gerente da agência Delfim Moreira, 3462, Sr. Carlos Magno, não satisfeito, interrompeu as negociações que estavam ocorrendo simultaneamente com sindicalistas em todas as agências para continuidade da greve, foi em direção aos funcionários e os coagiu a trabalhar, pois a agência seria aberta sob força policial.

O Sindicato dos Bancários tomará as devidas providências, pois considera o ocorrido como sendo crime contra a organização do trabalho.

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