Agência Estado
Fernando Nakagawa
BRASÍLIA – O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira, 25, que aumentou o volume de recursos disponíveis de crédito às pessoas físicas em R$ 13 bilhões. Segundo a instituição, a medida é “resultado da combinação inovadora da metodologia de análise de risco de crédito com modelo de propensão ao consumo, que permite aprimorar a oferta de produtos aos clientes”.
Em nota, o BB informa que os novos recursos estarão disponíveis com a elevação automática do limite pré-aprovado de 10 milhões de clientes. A instituição afirma que essa mudança não implica aumento de risco adicional para o banco. Com o anúncio dessa decisão, a instituição reafirmou a previsão de que a carteira de crédito para pessoa física deve ter crescimento entre 23% e 25% em 2009.
O BB também divulgou a redução das taxas de juros praticadas em uma série de linhas de crédito voltadas às pessoas físicas. Na nota, o BB informa que os juros caíram em média 6,19%.
Entre as diversas linhas beneficiadas pela redução, o crédito consignado passa a ter juros a partir de 1,62% ao mês. Nos empréstimos tomados por beneficiários do INSS, o juro mínimo caiu para 1,58%. Também tiveram suas taxas reduzidas os financiamentos para material de construção, linha branca, crédito automático e financiamentos de veículos, entre outras operações.
Bradesco
O Bradesco já havia anunciado nesta manhã a elevação do prazo máximo de financiamento imobiliário de 25 anos para 30 anos para as operações feitas dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Além disso, a instituição reduziu a taxa de juros de 10% para 8,9% ao ano mais a TR para os contratos pós-fixados e imóveis novos ou usados com valor de avaliação de até R$ 120 mil.
Outras linhas pós-fixadas para o financiamento imobiliário também tiveram a taxa reduzida. Para imóveis residenciais de R$ 120 mil a R$ 500 mil, a taxa caiu de 11% para 10,9% ao ano, mais a variação da TR. Nesse caso, o financiamento pode chegar a até 80% do valor de venda ou avaliação do imóvel e o cliente pode comprometer até 30% de sua renda líquida. No caso de imóveis comerciais para pessoas físicas, a taxa passou de 16% para 14% ao ano mais a TR.