DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Banco do Brasil oficializou ontem a troca de diretoria, no mesmo dia em que assumiu o novo presidente do BB, Aldemir Bendine. Conforme a Folha antecipou anteontem, tomaram posse seis vice-presidentes do banco. Um deles já era vice-presidente e só trocou de cadeira. Outros ocupavam cargos de diretoria e de assessoria especial da presidência.
As trocas foram aprovadas pelo conselho de administração do banco, mas já estavam previstas. As mudanças foram feitas pelo novo presidente, que assume com metas de redução de juros e aumento do crédito.
Bendine entrou no lugar de Antonio Francisco de Lima Neto, que pediu demissão depois de pressionado pelo governo, desde outubro, a baixar os juros dos empréstimos, contra a sua vontade. A troca foi anunciada pela Fazenda no último dia 8.
A princípio, o mandato dos vice-presidentes é de três anos. Mas os indicados ontem ficarão no cargo até 2010, uma vez que estão assumindo o mandato iniciado em 2007. Nada impede que sejam removidos antes disso, principalmente se não ajudarem a cumprir as metas.
Como a Folha antecipou, o atual vice-presidente de governo, Ricardo Flores, assumiu a vice-presidência de crédito, controladoria e risco global. Economista, ele é funcionário do BB há 30 anos. A vice-presidência de governo será ocupada pelo até então assessor especial da presidência do banco, Ricardo Antonio de Oliveira.
Paulo Rogério Caffarelli, diretor de novos negócios de varejo, assumiu a vaga que até então era ocupada por Bendine, a vice-presidência de cartões e novos negócios e varejo. Alexandre Abreu, diretor de seguridade, tornou-se vice de varejo e distribuição. Allan Simões Toledo, diretor comercial, é agora vice de negócios internacionais e atacado. Robson Rocha, diretor de menor renda, virou vice de gestão de pessoas e responsabilidade socioambiental. (JULIANA ROCHA)