Bancários protestam em SP em defesa dos empregos no Santander-Real

São Paulo – Bancários do Santander e do Real protestaram em todo o Brasil na manhã desta quarta-feira, dia 18, pelo fim das demissões, pela assinatura dos aditivos para os funcionários de ambas as instituições, pela aplicação das alternativas apresentadas pelo movimento sindical para evitar demissões e também pelo pagamento de uma PLR mais justa aos bancários.

Em São Paulo, Osasco e região, foram 32 locais de trabalho que atrasaram a abertura até 11h, com cerca de 800 bancários participando dos protestos. Nesta terça-feira, 17, aconteceu uma reunião entre os dirigentes sindicais e a direção do banco, quando a diretora executiva de RH do grupo, Lílian Guimarães, se disse disposta a responder às demandas dos bancários o mais breve possível.

“Tivemos uma reunião com boas perspectivas, mas o fato é que ainda não temos nada de concreto, e a mobilização dos bancários do Grupo Santander será mantida até que os banco espanhol responda às nossas reivindicações, que agora ganharam mais força com a questão dos balanços do grupo e o anúncio do pagamento da PLR sem o adicional”, afirmou na diretora do Sindicato dos bancários de São Paulo, Maria Rosani.

Balanços – O Santander publicou dois balanços, mas os números não batem com declarações do próprio presidente do Grupo no Brasil, Fabio Barbosa, nem com afirmações feitas pelo presidente mundial, Emilio Botín, quando esteve no Brasil, em outubro do ano passado. O valor é pelo menos R$ 2 bilhões inferior ao anunciado anteriormente. Essa diferença garantiria aos bancários o pagamento do adicional à PLR conquistado na ultima campanha nacional, bem como os 2,2 salários da regra básica.

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