Bancários paralisam agências do Itaú em Maceió para exigir segurança

Protesto contra a falta de segurança para funcionários e clientes

Os bancários paralisaram nesta terça-feira (10) duas agências de negócios do Itaú, em Maceió, para exigir mais contratações, melhores condições de trabalho e mais segurança. O protesto foi concentrado nas unidades que atuam sem caixas, onde foram retiradas as portas giratórias e os vigilantes.

A política adotada pelo Itaú para essas unidades é de grande risco para os funcionários e clientes, uma vez que deixa todos desprotegidos. Na ânsia de economizar com equipamentos de segurança, o banco torna as agências vulneráveis, facilitando o ambiente para os assaltantes.

“Os funcionários estão trabalhado com medo. Qualquer dia pode acontecer uma desgraça”, alerta Cláudio Gama, diretor do Sindicato dos Bancários de Alagoas e funcionário do Itaú.

Segundo ele, não é admissível que um banco como o Itaú, que lucrou R$ 4,5 bilhões só no primeiro trimestre deste ano, esteja economizando em segurança e colocando a vida das pessoas em risco. “Não vamos aceitar essa indecência, nem aqui em Alagoas, nem no Brasil”, avisou.

Durante a paralisação, o Sindicato utilizou faixas onde exige do Itaú o retorno das portas giratórias e dos vigilantes. Também foi distribuída uma carta à população, na qual o banco é criticado por patrocinar a seleção brasileira de futebol e, ao mesmo tempo, adotar uma política de mesquinhez com os clientes e funcionários.

Ao contrário do que promete na música que fez para a Copa, de que “vamos torcer e jogar todos juntos”, o Itaú joga contra o emprego, contra a segurança nas suas agências e também contra a saúde de seus funcionários, diz a carta.

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