Quatro agências do Itaú não funcionaram nesta segunda-feira, 18 de outubro, em Recife. O protesto do Sindicato dos Bancários de Pernambuco foi centrado nas unidades da Agamenon, Casa Forte, Encruzilhada e Dom Vital (Mercado de São José). O motivo: falta de segurança e condições de trabalho.
Nenhuma das agências tem porta de segurança ou rendeiro para os vigilantes, por exemplo. Na Encruzilhada, um assalto na sexta-feira, 15, aumentou para 23 o número de assaltos este ano – o dobro que em todo ano de 2009. Deste total, 10 investidas – quase metade do total – ocorreram no Itaú Unibanco.
No assalto da sexta-feira, na Encruzilhada, um gerente chegou a ser agredido fisicamente. Em uma das unidades paralisadas nesta segunda, o vigilante afirmou que até mesmo a corrente e o cadeado que ele usava para proteger a porta eram levados por ele, de sua própria casa. “A segurança é muito precária, em todas as agências. Os funcionários vivem sob tensão”, afirma o diretor do Sindicato, Ronaldo Batista.
Ambiente insalubre
Além da insegurança, outro problema tem contribuído ainda mais para pôr em risco a saúde dos trabalhadores: a reforma nas agências para adequar ao padrão Itaú. Os bancários estão tendo que conviver com poeira, barulho, fios expostos, entre outros problemas.
Por conta destes problemas, as quatro agências pararam nesta segunda, durante todo o dia. Na Agamenon, dois superintendentes do banco visitavam a unidade para conferir o rumo das reformas. Mas não interferiram no protesto.