Bancários do Auto Finance do HSBC aprovam renovação de acordo

Os empregados da área de crédito do Auto Finance do HSBC aprovaram na quinta-feira 4 a renovação do acordo conquistado em 2005 pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, que alterou a categoria desses trabalhadores de comerciários para bancários. Em assembleia realizada no Centro Administrativo Morumbi, os trabalhadores aprovaram a proposta por unanimidade e elogiaram a atuação do Sindicato.

“Foram muitas negociações com o HSBC até que em 2005, após intensa pressão, conseguimos enquadrar os funcionários do Auto Finance na categoria bancária. Além da mudança de representatividade sindical, esses empregados puderam usufruir todas as conquistas dos bancários, como os vales alimentação e refeição maior, a 13ª cesta alimentação, a PLR e a redução da jornada de trabalho para seis horas diárias, entre outros avanços”, explica o diretor do Sindicato Paulo Rogério Cavalcante Alves.

Licença-maternidade

A maioria dos funcionários do HSBC que participaram da assembleia era composta por mulheres. Por isso mesmo, a ampliação da licença-maternidade de quatro meses para seis meses foi um dos temas mais debatidos no encontro.

As bancárias reclamaram que, embora a categoria tenha conquistado a licença maior na última campanha salarial, o HSBC não está cumprindo a Convenção Coletiva e as funcionárias estão com dificuldades para usufruir os seis meses a que têm direito.

“Já cobramos o HSBC por diversas vezes. O banco diz que vai ampliar o direito, mas ainda não formalizou o procedimento necessário para que as bancárias usufruam a licença-maternidade maior. Vamos continuar pressionando o HSBC e, se o problema não for resolvido com urgência, o Sindicato vai tomar as medidas judiciais cabíveis e até parar o banco”, afirma Paulo Rogério.

PLR

Outro tema bastante debatido na assembleia foi a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do HSBC. Por conta das alterações que o banco fez no balanço, o lucro do semestre passado foi reduzido artificialmente para 10% do seu valor real, o que diminuiu drasticamente a PLR dos bancários.

“Os funcionários continuam revoltados e cobraram na assembleia que o banco pague o valor integral da PLR. O Sindicato continua pressionando o HSBC. Queremos que o banco pague o que deve na segunda parcela da PLR, que deve ser depositada até o dia 1o de março”, finaliza.

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