Bancários de Niterói aprovam greve nacional a partir da próxima terça

Trabalhadores rejeitaram aumento real de apenas 0,58% da Fenaban

Os bancários de Niterói e região aprovaram por unanimidade greve nacional a partir do dia 18 com paralisação total das atividades, caso os banqueiros não apresentem nova proposta de reajuste salarial.

A categoria rejeitou a proposição de 6% oferecida pela Fenaban no último dia 28 de agosto, durante assembleia realizada na quarta-feira, dia 12, pelo Sindicato dos Bancários.

Uma nova assembleia está agendada para segunda-feira, dia 17, para divulgação de novas informações e organização do movimento de greve.

A categoria pede aumento salarial de 10,25%, PLR maior, piso do Dieese, além do fim da rotatividade e das metas abusivas e o combate ao assédio moral. As negociações com os representantes dos bancos acontecem desde o início de agosto onde foram apresentadas todas as reivindicações dos bancários. Nada avançou durante as mesas de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban.

“Diante da intransigência dos banqueiros, que lucraram absurdamente bilhões e bilhões de reais nos últimos dez anos, não temos alternativa a não ser utilizarmos o direito que é garantido constitucionalmente aos trabalhadores, que é o instituto da greve. Vários temas estão em pauta e precisam ser discutidos”, afirma Fabiano Júnior, presidente do Sindicatos dos Bancários de Niterói.

“Os bancários são uma das categorias mais importantes e essenciais para o funcionamento do país e, por isso, temos que ser valorizados. A população já conhece nosso movimento e está ao nosso lado, pois reconhece a carga excessiva de trabalho a que somos submetidos”, aponta o dirigente sindical.

As discussões referentes aos bancos públicos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, também pouco avançaram. As direções dos bancos decidiram por aguardam as negociações gerais com a Fenaban para discutir os temas específicos, mas nesta sexta-feira, dia 14, às 14h, ocorrem novas rodadas com as duas instituições, em São Paulo.

Caso a Fenaban não apresente nenhuma nova proposta, as paralisações irão ocorrer por tempo indeterminada a partir do dia 18 em todos os 16 municípios da base do Sindicato.

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