Bancários de Campo Grande aprovam greve nacional a partir do dia 30

Por unanimidade, trabalhadores rejeitaram propostas dos bancos

Depois de cinco rodadas de negociação da Campanha Nacional 2014, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou uma proposta decente para a convenção coletiva dos bancários. Devido ao descaso dos bancos, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande (MS) realizou nesta quinta-feira (25) assembleia da categoria, que por unanimidade decidiu rejeitar as propostas insuficientes dos bancos e aprovar a greve nacional a partir de terça-feira (30)por tempo indeterminado.

O Sindicato realiza na próxima segunda-feira (29) nova assembleia para organizar o movimento.

As principais reivindicações dos bancários

> Reajuste salarial de 12,5%.

> PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.

> 14º salário.

> Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.

> Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.

> Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.

> Fim das metas abusivas.

> Combate ao assédio moral.

> Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.

> Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.

> Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

> Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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