Bancários de Campinas param Itaú contra demissões e por segurança

Paralisação contra a retirada das portas de segurança continua

No Dia Nacional de Luta no Itaú, nesta terça-feira (10), os bancários de Campinas realizaram manifestação na agência de negócios Fórum (Av. Francisco Glicério esquina com Av. Campos Salles), que está paralisada desde o dia 19 de maio em protesto contra a falta de segurança.

A exemplo da Fórum, a agência de negócios Bernardino de Campos, em Itapira, foi paralisada no mesmo dia 19 e continua sem funcionar.

Já a agência de negócios Botafogo (Av. Barão de Itapura), em Campinas, foi a primeira a parar os serviços contra a retirada da porta giratória com detector de metais e a retirada dos vigilantes. O protesto teve início no dia 13 de maio e a agência permanece fechada.

A juíza Roberta Confetti Gastsios Amstalden, da 4ª Vara do Trabalho de Campinas, concedeu no dia 29 de maio antecipação de tutela em ação ingressada pelo Sindicato dos Bancários de Campinas, determinando que o Itaú reinstale porta de segurança com detector de metais e reative o serviço de vigilantes na agência Botafogo no prazo de 20 dias.

Em sua sentença, a juíza estabelece multa de R$ 50 mil por dia, a ser revertida ao Centro Corsini de Campinas, caso o Itaú descumpra a determinação no prazo estabelecido.

A decisão do Itaú ao retirar a porta de segurança das agências de negócios, sob o argumento que não circula dinheiro em espécie, desrespeita a lei municipal nº 7.605 (de 09/09/1993), em Campinas. E a suspensão do serviço de vigilante fere a lei federal nº 7.102/83, que trata da segurança em estabelecimentos financeiros e do serviço de vigilância. Isso porque o Itaú mantém nesse novo modelo de agências os caixas eletrônicos, onde existe movimentação de numerário.

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