Os bancários gaúchos entraram com força na greve nacional da categoria. Após a deflagração do movimento nas assembleias realizadas na terça-feira (28) em todo o país, as entidades sindicais no RS contabilizaram ao longo desta quarta-feira (29) a adesão de 321 unidades no Rio Grande do Sul, envolvendo aproximadamente 60% dos trabalhadores. Na capital, Porto Alegre, foram cerca de 200 unidades em greve.
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A assembleia realizada pelo Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, às 16h desta quarta, deliberou pela continuação da greve nesta quinta-feira (30), com realização de passeata pelas ruas da capital no fim da manhã. Uma nova assembleia de avaliação está marcada para as 15h, no Clube do Comércio.
“O primeiro dia de greve mostrou a força de mobilização dos bancários gaúchos nesta Campanha. O movimento acompanhou o resto do país e cresceu ao longo do dia, principalmente nos bancos públicos. Com certeza nesta quinta-feira contabilizaremos números ainda melhores. Enquanto a Fenaban silencia e não apresenta proposta, os bancários ampliam a greve”, avalia Arnoni Hanke, diretor da Fetrafi-RS.
Greve é forte no interior
O movimento também foi amplo nas bases dos sindicatos de bancários do interior, com destaque para o maior número de adesões de unidades da Caixa e de bancos privados.
“O sucesso da greve depende de novas adesões durante esta semana. A categoria estará compacta neste movimento para forçar a Fenaban a apresentar uma proposta de acordo com nossas expectativas. Não aceitaremos apenas a reposição da inflação de 4,29% de reajuste”, destaca Hanke.
Números da greve
A cobertura e a contabilização dos números da greve no RS continuam nesta quinta-feira. A Fetrafi-RS divulga a primeira parcial das adesões em todo o Estado às 10h. Ao longo do dia serão divulgados novos quadros de greve.
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A greve no País
A greve dos bancários atingiu nesta quarta-feira 26 Estados e o Distrito Federal. Os trabalhadores querem reajuste de 11%, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.