A Comissão de Organização dos Empregados do HSBC esteve reunida com o banco nesta quarta-feira, dia 25. O principal ponto tratado foi o fechamento de várias agências promovido pelo banco nos últimos dias, com demissão de cerca de 200 trabalhdores.
Cobrados pelos representantes dos bancários, os negociadores do banco negaram os boatos de que a empresa estaria preparando sua saída do Brasil. Eles afirmaram que os fechamentos aconteceram por conta de redirecionamento na segmentação de mercado e agências deficitárias e que o processo está encerrado e não haverá novas dispensas.
Os membros da COE cobraram especialmente as demissões de trabalhadores lesionados, em estabilidade pré-aposentadoria e bem avaliados. O banco acatou a reivindicação de rever as dispensas e o movimento sindical irá enviar uma lista com os trabalhadores nestas condições.
Os trabalhadores manifestaram a total insatisfação que existe hoje no banco e lembraram mais uma vez da importância de a empresa cuidar da valorização e satisfação de seus funcionários. “Um dos principais problemas que vem sendo cobrado insistentemente pela COE é a falta de funcionários, que acaba acarretando uma série de outros problemas, como sobrecarga, insatisfação, doenças profissionais, pedidos de demissão e o aumento das reclamações de clientes no Banco Central”, afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf/CUT e membro da COE HSBC. “O banco precisa valorizar seus funcionários e continuaremos a bater na tecla. Mas valorizar com medidas concretas, não paliativos”, afirma.