Aproximadamente 3 mil militantes de diversos movimentos sociais e regiões brasileiras lotam desde às 10h desta segunda 31 a quadra do Sindicato dos Bancários, na capital paulista, para realizar à Assembleia Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais.
A Contraf-CUT está presente no ato, representada pela secretária de políticas sociais, Deise Recoaro. Para ela, a relação da categoria bancária com os movimentos sociais reforça o caráter classista que há entre os trabalhadores. “Encontros como este tem o poder de reiterar a unidade em defesa do projeto democrático e popular”, afirma Deise.
A Assembleia Nacional da CMS vai aprovar e divulgar, ao final da atividade, um conjunto de propostas e reivindicações intitulado “Projeto Brasil”.
“Essa Assembleia é uma forte e contundente demonstração de unidade dos movimentos populares do campo e dacidade que enviam um recado bastante claro: queremos consolidar as mudanças dos últimos anos, ampliar as conquistas, avançar nas mudanças que ainda faltam e impedir qualquer retrocesso”, explica Antonio Carlos Spis, integrante da CMS.
Lideranças de diversos movimentos compõem a mesa coordenadora e falaram durante o ato. No início da tarde teve início o debate com os presentes.
Em todas as falas do período da manhã, as lideranças citaram a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora – Assembleia que ocorre amanhã, dia 1º, no Estádio do Pacaembu, que terá a presença de mais de 30 mil militantes dos movimentos sindicais.
Artur Henrique, presidente da CUT, lembrou que “a diversidade incrível representada por esta Assembleia da CMS, a luta das mulheres, dos negros, dos povos indígenas, dos sem-terra, dos trabalhadores do campo e da cidade, é essa diversidade que impediu o golpe contra o presidente Lula em 2005 e que vai garantir a manutenção do projeto popular para este país”, disse. “Ainda precisamos de mais mudanças, precisamos de uma mulher presidente da República”, conclamou.
