Após cobrar da direção do banco providências para solucionar os problemas causados pela reforma na unidade, os bancários realizaram um protesto nesta terça-feira 6 e não permitiram a abertura da agência do Bradesco que fica na Avenida Faria Lima, em São Paulo, por falta de condições de trabalho e segurança para funcionários e clientes.
A agência passa por reformas para adotar novo visual, sem porta de segurança, o que contraria a reivindicação dos trabalhadores que sofrem com a insegurança.
De acordo com o diretor da Fetec-CUT/SP Rodrigo Pires de Oliveira, o banco enviou engenheiros e técnicos ao local para averiguar as condições da agência e, apesar do quadro encontrado, insistiram para que a agência funcionasse em condições precárias.
“Ontem houve uma explosão que provavelmente foi causada por um curto-circuito. Os bancários que presenciaram o fato ficaram apavorados. Na parede, onde houve o curto está a marca e isso poderia ter ferido algum trabalhador”, relata Rodrigo.
Ele diz também que os funcionários ainda estão apreensivos, já que os fios ainda continuavam expostos, o teto sem forro, o ar-condicionado desligado, o concreto aparente e as luminárias sem proteção além de ser uma agência muito movimentada, pois dá acesso a outros andares do prédio.
“É um absurdo o que está acontecendo. Os bancários e os clientes não podem ficar expostos a estes perigos. Vamos deixar a agência fechada até que realmente apresente condições adequadas de funcionamento. Prezamos pela saúde e integridade dos bancários e também dos clientes”, destaca Rodrigo, acrescentando que está negociando com o banco para que a agência permaneça fechada e que as obras sejam finalizadas até o final do feriado da quarta-feira 7, para reabertura no dia seguinte.