Agência Brasil
Flávia Albuquerque
São Paulo – Ao entrar no oitavo dia de paralisação representantes do Comando Nacional dos Bancários reiniciaram há pouco as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a reunião é a primeira depois do início da greve e ocorre a portas fechadas, sem horário definido para terminar. Ainda hoje (1º) os bancários fazem uma nova assembléia na quadra do sindicato, para decidir sobre a paralisação.
Até ontem (30), 38.950 bancários haviam aderido à paralisação, em 770 locais de trabalho. Foram fechadas agências, prédios administrativos de bancos públicos e privados, além de empresas financeiras terceirizadas. Em todo o país, há 465 mil bancários, dos quais 134 mil fazem parte do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Os bancários reivindicam 10% de reajuste salarial, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários, acrescidos de valor fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores também querem a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de uma cláusula de proteção ao emprego em caso de fusão. Os bancários exigem ainda o fim do assédio moral e das metas abusivas.