A Contraf-CUT criticou hoje (16) o pronunciamento do senador e ex-candidato à presidência da República Aécio Neves, que afirmou em entrevista ao portal G1 que sua posição pessoal era pela manutenção do entendimento anterior, de votar o projeto do relator do PL 4330 e que os deputados que adiaram a sessão, que votaria os destaques, podem ter sido influenciados “de forma artificial”, dando a entender que se tratava das manifestações promovidas pelos trabalhadores em todo o país.
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Para Roberto Von Der Osten, presidente da Contraf-CUT a posição do senador Aécio comprova o que os trabalhadores temiam que ele fizesse, caso fosse eleito, a retirada de direitos trabalhistas e o aviltamento dos salários.
“Nas eleições presidências nos defrontamos com dois projetos políticos. Um que ameaçava os trabalhadores, com redução de direitos e do salário mínimo, do candidato Aécio e outro, da candidata Dilma Roussef, que afirmava que não retiraria direitos dos trabalhadores, que decidimos apoiar. A bancada do PSDB de Aécio votou em peso pela terceirização e agora o próprio senador se manifesta a favor da maior afronta aos direitos dos trabalhadores desde a criação da CLT, o que mostra que estávamos corretos” afirma.
Mobilização contra PL4330 deve se intensificar
A Contraf-CUT orienta a todos os sindicatos e federações a manter a mobilização contra o PL 4330e continuar a denunciar os parlamentares que votaram contra os direitos dos trabalhadores, mostrando para a população quem são eles e a que partido pertencem.
“Essa é a nossa força e já tem surtido alguns efeitos como a suspensão da sessão que votaria os destaques, vamos continuar firmes nessa luta”, destaca o presidente da entidade.