A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, por videoconferência, na semana passada, com a direção da Portocred S/A Crédito, Financiamento e Investimento. A pauta principal foi a defesa do emprego.
A Portocred informou que não há intenção de novos desligamentos e os ocorridos foram pontuais e em razão do fechamento efetivo de algumas lojas, como ocorreu em Recife (PE) e Salvador (BA). Ainda assim, conseguiram remanejar a maior parte dos funcionários para outras localidades.
“A direção da financeira informou que o fechamento das unidades já vinha sendo planejado e não motivado pela pandemia”, afirmou Jair Alves, coordenador do Comando Nacional das Financeiras. “Nós cobramos que não haja mais demissões e nem fechamento de lojas”, completou.
De acordo com a direção da empresa, antes do início da pandemia do coronavírus (Covid-19), a empresa tinha 390 funcionários e reduziu 40 postos de trabalho, além de fechar algumas lojas. “Nós questionamos a possibilidade de remanejar as pessoas desligadas do Call Center. Mas, em razão de questões comportamentais e de performance, a financeira disse ser inviável”, explicou o coordenador.
A financeira informou ainda que concedeu um período de seis meses de convênio médico às pessoas que tinham um ano ou mais de empresa e quatro meses para aquelas com período inferior. Lembrando que esse período de prorrogação do auxílio médico é além daquele previsto na cláusula da CCT dos Financiários.
A negociação garantiu ainda que as pessoas continuarão a trabalhar em home office e que a Contraf-CUT será avisada antes do retorno das atividades físicas. “Uma ajuda de custo está sendo fornecida a todos os trabalhadores que estão em home office, para cobrir algumas das despesas com internet, etc.”, finalizou Jair Alves.