A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa
Econômica Federal (CEE/Caixa), enviou ofício
ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, na última quinta-feira (30), para
protestar contra o trabalho aos sábados realizado pelos empregados e questionar
a forma de remuneração sobre a jornada de trabalho no feriado de 21 de abril.
Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT
nas negociações com o banco, garante que a abertura das agências aos sábados
não resolve o problema das filas nas portas das unidades e ainda potencializa a
aglomeração e o risco de contágio da Covid-19. “Ao estabelecer o trabalho em
feriados e aos sábados, a Caixa só traz mais desgastes à saúde física e mental
dos empregados, que não poderão usufruir do devido tempo de descanso,
principalmente quando eles estão na linha de frente do atendimento durante a
pandemia.”
A Contraf-CUT cobrou ainda a remuneração de 100% (cem por cento) das horas trabalhadas
no feriado de 21 de abril e dos sábados, 25 de abril e 2 de maio, como horas
extras e seus reflexos para todos os empregados envolvidos, inclusive os
gerentes gerais. Além da relação das agências listadas para funcionar no dia 2
de maio, a quantidade de empregados abrangidos, bem como a relação daqueles que
optaram livremente por trabalhar nesse período. “Ademais, cabe lembrar que,
pela legislação vigente, o trabalho exercido em feriado deve ser remunerado em
dobro”, concluiu a dirigente da Contraf-CUT.