Questões como os problemas envolvendo o credenciamento e descredenciamento do Saúde Caixa e os casos de assédio moral recorrentes foram destaque no grupo do Saúde Caixa e Saúde do Trabalhador, do 27º Conecef. Fabiana Uehara, secretária de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato dos Bancários de Brasília coordenou a mesa.
No que diz respeito ao Saúde Caixa, além da rede credenciada, outro ponto em destaque foi a destinação do superávit do plano, de R$110 milhões. A proposta é que o valor seja investido em uma série de melhorias nas coberturas, ampliação de credenciamento e para a gestão do plano. Também está sendo cobrada a mudança do conselho de usuários de consultivo para deliberativo, com direito a voz e veto. A discussão já está encaminhada no GT Saúde, que foi retomado em junho.
Para programas de Saúde do Trabalhador como o PCMSO, o PPRA e o PRO a cobrança é que haja mais eficiência. A necessidade de criar no mínimo uma estrutura específica (gerência filial) por estado também foi debatida, sendo que a lotação deverá ser vinculada à unidade de saúde da matriz e ter pessoal em número suficiente, sendo todos devidamente capacitados.
A dirigente Fabiana Uehara avaliou que as propostas apresentadas demonstram o anseio da categoria na melhoria das condições de trabalho e no plano de saúde do banco. “O envolvimento das pessoas foi muito positivo. Foi possível trabalhar na melhoria dos itens já ratificados em plenárias anteriores do Conecef e identificar o que ainda precisa ser discutido”, completou.
O secretário de Saúde da Contraf-CUT e membro do GT de Saúde da Caixa, Plínio Pavão, destacou a importância da realização do Conecef. “O Congresso sempre foi construído a partir da organização de base. Vem desde as unidades, passa pelos fóruns estaduais e regionais e culminam com o Conecef, de onde se extrai a pauta de reivindicações que servirá de baliza nas negociações permanentes e mesa específica durante a Campanha Nacional dos Bancários”, disse.
Pricilla Beine
Rede de Comunicação dos Bancários