Bancários de Criciúma aprovam greve nacional a partir desta terça

Assembléia mostra garra e disposição de luta dos bancários

Os bancários de Criciúma e região votaram em assembleia, realizada na quinta-feira (22), pela paralisação a partir de terça-feira (27). Pelo oitavo ano consecutivo, a categoria deve aderir ao movimento nacional, após rejeição da proposta dos banqueiros.

O índice de 7,8% sobre os salários e demais verbas não foi aceito pelos trabalhadores. A negociação especifica da Caixa e Banco do Brasil também não avançou e está no compasso da negociação da Fenaban. “Diante dos lucros dos bancos essa proposta é vergonhosa”, avaliou Ronald Pagel Soares, presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e região.

A categoria reivindica reajuste salarial de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação de 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso igual ao salário mínimo proposto pelo do Dieese de R$ 2.297,51 (em junho). Luta ainda por vales-refeição e alimentação e auxilio-babá-creche de R$ 545,00 e a implantação de Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) e de Planos de Previdência Complementar para todos os bancos.

O atual piso dos bancos privados é de R$ 1.250,00; bancários do BB recebem piso de R$ 1.600,00 e os Caixa ganham R$ 1.600,00. Na região são mais de 800 trabalhadores distribuídos em 56 agências e 14 Pab’s.

Uma nova rodada de negociação entre Comando e Fenaban acontece nesta sexta (23) e uma nova assembleia está marcada para segunda-feira (26). A pauta da Campanha “Queremos emprego decente” foi aprovada em julho na 13ª Conferência Nacional dos Bancários, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), reunindo cerca de 700 delegados de todo o país.

Municípios de base do Sindicato:

Criciúma – Forquilhinha -Urussanga- Morro da Fumaça – Içara – Siderópolis – Nova Veneza – Treviso – Cocal do Sul.

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