Trabalhadores reforçaram também a luta contra o PL 4330
Na assembleia realizada nesta quinta-feira (12) na sede do Sindicato dos Metalúrgicos em Criciúma, a maioria dos bancários presentes rejeitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ao Comando Nacional dos Bancários no dia 5 de setembro, de reajuste de 6,1% (reposição da inflação) sobre os salários, os pisos, a PLR e demais verbas. Se não houver sinalização de nova proposta, a greve começa no dia 19.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, Ronald Pagel Soares, “as mesas de negociação foram fechadas pelos banqueiros e o nosso caminho será a paralisação. Essa proposta empurrou os bancários para a greve. Somente uma forte mobilização da categoria em todo o país fará os bancos melhorarem a proposta”.
Conforme o sindicalista, os bancos concentram a maior rentabilidade do sistema financeiro mundial. Os seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre, lucrando R$ 27 milhões por hora.
Combater também o PL 4330
O diretor do Sindicato Edegar Generoso afirmou que, além da campanha nacional, outra prioridade é impedir a votação do PL 4330, que vai precarizar as condições de trabalho. “Estamos vivendo um momento complicado nas relações de trabalho, correndo o risco de perdermos nossos empregos com demissões em massa. Esse ano, a luta é mais do que o salário. Nossa mobilização é para mantermos nossa profissão e garantir o emprego das demais gerações”, diz.