Empregados do Banco da Amazônia em luta contra a reestruturação

Trabalhadores saíram às ruas para alertar à população sobre os riscos de precarização do atendimento e condenaram a atitude desrespeitosa da direção da empresa. Hoje, 1° de abril, o Sindicato fará plantão jurídico especial para atender os empregados do Banco a Amazônia prejudicados pela reestruturação.

Bancários e bancárias do Banco da Amazônia foram às ruas na manhã desta quarta-feira (01) para protestar contra a reestruturação administrativa em curso na empresa. A manifestação organizada pelo Sindicato dos Bancários PA/AP e AEBA ocorreu em frente às agências Belém-Centro e Metro-Pedreira, em Belém. Uma nota pública foi entregue à população, alertando à sociedade sobre os riscos de precarização do atendimento e cobrando da direção do banco a manutenção da identidade mais marcante da empresa: a de ser um banco de fomento do desenvolvimento da região amazônica.

Os empregados do Banco da Amazônia condenaram o tratamento desrespeitoso dado pela direção do banco, retirando direitos adquiridos (como: destituição dos trabalhadores com mais de 10 anos de empresa de cargos comissionados, transferências arbitrárias para outras cidades, redução de setores e acumulo de funções etc) sem nenhuma explicação ou consulta prévia. “O objetivo dessa reestruturação é um só: fazer com que o Banco da Amazônia seja uma empresa que opere sob a lógica do mercado e não uma instituição a serviço do desenvolvimento econômico, social e cultural da Amazônia”, comenta Cristiano Moreno, diretor do Sindicato dos Bancários PA/AP e empregado do Banco da Amazônia.

Alberto Cunha, presidente do Sindicato, informou que nenhuma entidade representativa dos trabalhadores foi consultada para discutir esse processo de reestruturação. Por isso, Sindicato dos Bancários PA/AP e AEBA já emitiram ofício solicitando reunião urgente com a direção da empresa para tratar do assunto. Ele também enfatizou que os bancários não irão aceitar passivamente a atitude autoritária do banco. “A reestruturação que o Banco da Amazônia precisa é de mobiliário decente para os bancários trabalharem, mais segurança nas agências e PAB’s e um fundo de previdência que trate com dignidade seus empregados aposentados”, afirmou.

Plantão jurídico – Os trabalhadores podem procurar o plantão jurídico que acontece sempre de 2ª à 5ª das 16h às 18h, na sede da entidade, em Belém. O telefone para atendimento é o (91) 3344-7799.

Em Macapá, o plantão é às quintas-feiras das 15h00 às 18h00, na sede do Sindicato, Rua São José, 2169 – Bairro Central, telefone (96) 3222-0697.

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