Greve dos bancários cresce e paralisa 375 agências no Rio de Janeiro

A greve dos bancários segue crescendo no Rio de Janeiro. Na cidade os trabalhadores pararam, nesta quinta-feira (29), 375 agências e seis prédios administrativos, totalizando 17.725 funcionários paralisados, uma adesão de 56%. No primeiro dia pararam aproximadamente 16 mil bancários, ontem, 17.500.

O movimento expressa bem a insatisfação dos bancários com a postura intransigente e patética da Fenaban, que prejudica toda a sociedade, forçando os bancários e se manter em greve, ao suspender as negociações e insistir na mesma proposta já rejeitada pela categoria: 8% de reajuste (0,56% de aumento real), mesma PLR do ano passado apesar dos lucros recordes e a negativa em relação à reivindicação de um índice maior para o piso. Os bancos também recusaram as propostas relativas à segurança, garantia no emprego e fim do assédio moral.

Reivindicações

Os bancários reivindicam 12,8% de reajuste (5% de aumento real), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso salarial de R$2.297,51 (salário mínimo do Dieese), tiquete-refeição e vale-alimentação de R$545, plano de carreira, cargos e salários, auxílio-educação, fim do assédio moral e das metas abusivas de venda de produtos, fim das terceirizações, entre outras.

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