Aconteceu nesta terça-feira, dia 3, nova rodada de negociação entre o movimento sindical bancário e o Itaú-Unibanco. Os trabalhadores voltaram a cobrar medidas para proteger o emprego dos funcionários dos dois bancos durante o processo de fusão.
Os dirigentes sindicais reivindicaram o estabelecimento de um prazo para a implantação do centro de realocação de funcionários. Os representantes do banco estipularam um prazo de três semanas para a conclusão do centro.
Os bancários cobraram novamente a questão da manutenção dos empregos durante o processo de fusão. O banco continua afirmando que não estão sendo realizadas demissões decorrentes do processo de fusão. Além disso, os representantes da empresa afirmam que estão ocorrendo menos demissões do que no mesmo período do ano passado.
Para verificar a informação, os trabalhadores também solicitaram ao banco os números das demissões de 2008 e 2009, organizadas mês a mês. “Trata-se de uma informação muito importante para o processo de negociação”, afirma Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf/CUT e funcionário do banco. “Continuamos também cobrando a assinatura de um acordo que coloque no papel a garantia de emprego dos trabalhadores e faça valer a palavra dos presidentes das duas empresas, que disseram que não realizariam demissões por conta da fusão”, sustenta.
Segundo o banco, foram 107 demissões neste ano, sendo que a maioria aconteceu na corretora e cerca de 30 eram do banco de investimento. Ainda segundo a empresa, foram demitidas pessoas de alto escalão. O banco informou também que já foram realocados 355 funcionários de novembro a janeiro.
PLR – Os representantes dos bancários solicitaram ao banco explicações sobre alguns números do balanço publicado pela empresa para efeito do pagamento da PLR. A empresa ficou de responder ainda durante essa semana. Uma nova reunião ficou agendada para a semana que vem, em data ainda a ser definida.