A greve na Baixada Santista chega forte nesta terça-feira 5, sétimo dia de paralisação dos bancários em todo país. Ontem, dia 4, os trabalhadores realizaram mais de 95% de paralisação, inclusive em 12 agências do Bradesco e em todas as outras de bancos privados e públicos na região.
Significa que quase a totalidade das 250 agências e postos de atendimento foram paralisadas e mais de 3.400 bancários cruzaram os braços de um total de 3.800 na Baixada Santista.
A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos (Seeb Santos) convoca todos os bancários nesta terça-feira, 5 de outubro, para intensificar a greve e participar de assembleia para determinar os rumos do movimento, a partir das 16h30, no Sindicato, Av. Washington Luiz, 140, em Santos.
O Sindicato tomou o cuidado de deixar aberta uma agência de cada banco pagador de benefícios somente para atender os aposentados e não criar transtornos aos que recebem nestes primeiros cinco dias úteis. São elas: Itaú/Amador Bueno (antigo Unibanco), Bradesco/Pça. Mauá e Santander/Coliseu (ao lado do Fórum de Santos), os demais bancos não pagam benefícios aos aposentados.
“Os banqueiros continuam intransigentes e dizendo não a todas as reivindicações, assim como fizeram nas cinco negociações travadas com a categoria bancária”, afirma Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
A greve nacional abrange todos os 26 Estados e Distrito Federal. Os banqueiros propuseram 4,29% de reajuste (que apenas repõe a inflação) contra as reivindicações dos bancários de 11% de reajuste, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.