O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega nesta quarta-feira (24) a pauta específica de reivindicações dos empregados à direção do Banco da Amazônia, em Belém. As demandas foram aprovadas durante o 3º Congresso Nacional, realizado nos dias 1º e 2 de julho.
De acordo com o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, “a unidade nacional dos bancários é um valor e uma condição determinante para enfrentamos juntos o patronato, a fim de lutarmos para obtermos mais conquistas para a categoria”.
As reivindicações foram construídas pelos bancários em três eixos de trabalho: PCCS; Emprego e Remuneração; e Saúde e Condições de Trabalho. Confira os principais pontos:
PCCS
– Lutar pelo novo PCCS;
– Possibilidade de encarreiramento do quadro de apoio e acesso a todas as funções;
– Piso de salário do Dieese de R$ 2.297 (em junho);
– TC’s: Implantação do piso mínimo da categoria profissionais;
Diante do fato de que a negociação e implantação de um novo PCCS poderá levar algum tempo, ficou também aprovada:
– Possibilidade imediata do quadro de apoio ter acesso às demais funções comissionadas;
– Elevar o piso dos TB’s para o mesmo patamar dos demais bancos federais;
– Salários iguais para os supervisores de agência com os supervisores da Matriz.
Emprego e Remuneração
– Combate a todas as formas de terceirização;
– Ampliação das contratações;
– Concurso publico regionalizado;
– Isonomia salarial entre novos e antigos funcionários;
– Tíquete refeição e alimentação com valor equivalente a um salário mínimo,
– Rever o mapa de dotação de pessoal das unidades a partir do plano de negócios.
Saúde e Condições de trabalho
– Casf: fim da contribuição extra, aumento da contrapartida paga pelo banco;
– Combate às metas e ao assédio moral;
– Mapear as condições de trabalho das unidades, diante da precariedade das instalações e equipamentos;
– Proibição de transporte de valores feito por funcionários;
– Proibição de penalizações aos funcionários em agências nos casos de diferenças e furtos no transporte de valores por empresas terceirizadas.