A Prosegur, assim como outras gigantes do ramo, vem usando da criatividade para renovar seu arsenal de exploração do trabalhador, com o claro objetivo de obter mais lucros, sem nenhuma preocupação com a lei, o bem estar e a valorização dos seus empregados.
A nova da empresa é contratar vigilantes para cobrir horário de almoço nas agências bancárias e remunerá-los por hora. Ao final do mês, o trabalhador recebe salário ínfimo, sem contar a falta de proteção e outros benefícios conquistados pela categoria.
Os Sindicatos dos Vigilantes de Alagoas, Bahia e Sergipe, além de discutirem estratégias comuns contra estas práticas, decidiram iniciar uma luta pela contratação de mais um vigilante por agência para suprir horário de almoço, mas com remuneração mensal e os mesmos benefícios conquistados nas Convenções Coletivas de Trabalho (CCT).
Outros sindicatos do Nordeste também se juntarão nesta luta e outros pleitos contra as práticas da Prosegur. Serão acrescidos, por exemplo, o banco de horas no transporte de valores em Sergipe e a fábrica de justa causa em Campina Grande (PB).
A Polícia Federal (PF), o Ministério Público (MP) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) também serão acionados, sem contar a denúncia no Brasil e no exterior contra as más práticas trabalhistas da Prosegur.