O Mercantil do Brasil anunciou esta semana o fechamento de mais quatro agências no país previstas para o mês de maio, nas cidades de Goiânia, Florianópolis, Recife e Fortaleza. Segundo os representantes do banco, as agência de Goiânia, Florianópolis e Recife serão fundidas ou transformadas em escritórios de representação e irão atender exclusivamente as contas de Pessoa Jurídica. Já em relação à agência de Recife, o banco declarou que irá encerrar definitivamente todas as atividades.
Ao tomar essa atutide, o Mercantil , não cumpre com a sua palavra, pois em agosto de 2008, após a extinção de 11 unidades bancárias e muita pressão da sociedade e dos sindicatos, o banco se comprometeu a não fechar mais nenhuma unidade.
O representantes da empresa alegaram que o fechamento de agências se deve à vários motivos, dentre eles a crise mundial. Entretanto, o banco apresentou em 2008 um lucro de R$ 43 milhões, o que representa um crescimento de 17% superior ao ano de 2007.
O Movimento Sindical solicitou uma reunião com a direção do Mercantil para debater a extinção de agências e já está mobilizado em defesa dos direitos dos bancários.
Para o funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato dos Bancários de BH e Região, Vanderci Antônio, as justificativas do banco em relação ao fechamento de agências não fazem sentido. “O Banco promete atender as reivindicações em mesa de negociação e não cumpre com sua palavra. O Sindicato não irá aceitar essa atitude truculenta da empresa”, afirma.
Já Marco Aurélio, funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato dos Bancários de BH e Região, ressaltou que o fechamento de unidades bancárias penaliza os funcionários e os clientes do banco das cidades atingidas. “O Mercantil simplesmente anuncia o fechamento das agências e não se importa em dar maiores satisfações aos bancários e ao público afetado. Vamos cobrar o tão propagado pelo marketing da empresa “Compromisso com você”, afirma.
