Contraf-CUT recebe pedidos da cartilha sobre assédio sexual até sexta

A Contraf-CUT está recebendo pedidos de federações e sindicatos para adquirir exemplares da Cartilha de Prevenção e Combate ao Assédio Sexual no Trabalho, que será reeditada conforme definição do Coletivo Nacional de Mulheres Bancárias, em reunião ocorrida no último dia 16 de abril, em São Paulo.

O material terá 30 páginas, com linguagem acessível e vai trazer várias informações úteis para a prevenção e o combate ao assédio sexual na categoria. A reedição contará também com ilustrações de um dirigente sindical bancário.

Aumento das denúncias

Várias entidades sindicais têm constatado o aumento das denúncias de assédio sexual nos bancos, o que preocupa o movimento sindical e exige uma ação específica para prevenir e combater esse problema.

“Na primeira edição da cartilha, feita pela CNB-CUT em 2001, houve enorme repercussão não só na categoria como também na mídia, com matérias divulgadas em rede nacional na TV Bandeirantes e no Globo Repórter, assim como nas mídias locais em todo o país”, destaca a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Deise Recoaro.

O uso da imagem e do corpo da mulher para a venda de produtos, assim como a repercussão nas redes sociais e na mídia sobre a violência sexual no transporte público, representa um campo fértil para o debate com a categoria, buscando o enfrentamento do problema, que também atinge o local de trabalho.

“O assédio sexual frustrado, muitas vezes, dá origem ao assédio moral. Portanto, temos que alertar as bancárias e os bancários sobre o problema e buscar soluções”, afirma Deise.

Como fazer o pedido

Conforme o comunicado interno encaminhado pela Contraf-CUT às federações e sindicatos, o prazo para o envio do pedido vai até sexta-feira, dia 20 de junho. Basta informar o nome da entidade, a quantidade de exemplares e a forma de transporte (transportadora ou Sedex).

O custo de cada exemplar é de R$ 0,50, a ser pago para a Contraf-CUT através de boleto bancário. A despesa de transporte não está incluída e deverá ser paga pela entidade no ato de recebimento das revistas.

“Temos certeza de que a cartilha ajudará, e muito, a nossa luta contra o assédio sexual e por igualdade de oportunidades no trabalho e na sociedade”, ressalta Deise.

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