Teleconferências diárias, exposição de funcionários por meio de listas para que cumpram as metas absurdas e abusivas e demissões de vários trabalhadores. Esse é o quadro nas agências Premier do HSBC relatado por funcionários.
Segundo o diretor do Sindicato Paulo Rogério Cavalcante Alves, a situação chegou a tal ponto que o HSBC demitiu uma funcionária lesionada e gestante. “Já reivindicamos do banco que mude sua postura, passando a tratar de forma digna seus trabalhadores, sem a imposição de metas ou exposições descabidas. Além disso, exigimos o fim da pressão, do assédio moral, das demissões e a reintegração imediata da gestante”, avisa o dirigente sindical.
De acordo com Paulo Rogério, os problemas são reflexos da reformulação que a empresa tem feito. As agências Premier, por exemplo, estão sob a responsabilidade de uma diretoria denominada HPC.
O Sindicato cobrou soluções do HSBC na quarta 3, mas até agora não houve posicionamento do banco. “Quando se trata de resolver a questão salarial de Michael Geoghegan, o HSBC é ágil, defendendo um belo reajuste ao alto executivo. O mesmo não se vê para resolver as questões dos que mais contribuem para os bons resultados do banco: os funcionários”, acrescenta Paulo Rogério.