Pela primeira vez na história os três bancos brasileiros, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú também figuraram, no fim do primeiro semestre, entre os 15 maiores da América (excluindo Canadá). A afirmação é feita pela consultoria Economatica, que elaborou um ranking com base nos ativos das instituições.
O Banco do Brasil é o mais bem posicionado, que fechou o semestre na 12ª colocação, com ativos totais de US$ 261,6 bilhões. Em 13º, com ativos totais de R$ 253,3 bilhões segue o Bradesco. O Itaú vêm em 15º, com ativos de US$ 216 bilhões no fechamento do semestre.
A metodologia utilizada pela consultoria foi baseada no forte crescimento das instituições nos últimos anos, comparando a evolução dos ativos entre dezembro de 2002 e o primeiro semestre de 2008.
O resultado revelou que em cinco anos e meio os ativos do Bradesco aumentaram US$ 212,9 bilhões, o maior crescimento entre os três. Tal avanço tirou o banco da 37ª colocação no ranking em 2002, quando tinha ativos de US$ 40,4 bilhões. No mesmo período, o Banco do Brasil viu os seus ativos aumentarem em US$ 203,7 bilhões. Em 2002, com ativos de US$ 57,9 bilhões, o banco estatal ocupava a 27ª colocação no ranking das Américas. Já o Itaú aumentou sua base de ativos em US$ 184,5 bilhões de 2002 para cá, saindo da 48ª colocação no ranking, posição dada pelos US$ 31,5 bilhões em ativos que tinha na época.
Segundo a Economatica o Banco do Brasil continua sendo o maior banco brasileiro em ativos, mesmo com a diferença mínima para o Bradesco (menor já registrada na história), segundo colocado. Conforme a consultoria, o Bradesco fechou o mês de junho com 96,8% do total de ativos do Banco do Brasil. Em 2002, o banco privado tinha apenas 69,8%. O terceiro maior banco brasileiro é o Itaú, que fechou o semestre com uma base de ativos que representava 82,6% da base de ativos do Banco do Brasil.
